Dois pensamentos e a conta...
"O que você faz quando ninguém te vê fazendo o que você queria fazer se ninguém pudesse te ver?"
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Cárcere das almas ( Cruz e Souza )
Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,
Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.
Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Sonha e, sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo o Espaço da Pureza.
Ó almas presas, mudas e fechadas
Nas prisões colossais e abandonadas,
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!
Nesses silêncios solitários, graves,
que chaveiro do Céu possui as chaves
para abrir-vos as portas do Mistério?!
quinta-feira, 7 de abril de 2011
É HOJEEEE!!!!!!!!!
Café com Leite
Móveis Coloniais de Acaju
Quando viu o que conseguiu
Logo de cara quebrou
Copo de café com leite
E provou que era o tal
Mas nada, nada banal
E a receita, meu querido,
Ofélia não ensinou!
Recorrente medo do receio em si
Já não habita mais saudoso coração
E a sádica saudade eu vi
Que até cubista mais cubano
Sambaria para se distrairVai correndo procurar
Tudo aquilo que almejou
Já sabendo que ao voltar
O mundo será outro
E se um dia ele mudar
Quando tudo tiver fimQuando viu o que conseguiu
Logo de cara quebrou
Copo de café com leite
Provando que era o tal
Mas nada, nada banal
E a receita, meu querido,
Ofélia não ensinou!Não se é grande sem crescer
Não se cresce sem sentir
Nada existe sem porquê, portanto
Café com Leite
Já não habita mais saudoso coração
E a sádica saudade eu vi
Que até cubista mais cubano
Sambaria para se distrair
Tudo aquilo que almejou
Já sabendo que ao voltar
O mundo será outro
E se um dia ele mudar
Quando tudo tiver fim
Logo de cara quebrou
Copo de café com leite
Provando que era o tal
Mas nada, nada banal
E a receita, meu querido,
Ofélia não ensinou!
Não se cresce sem sentir
Nada existe sem porquê, portanto
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Manifesto do Simples Ser ( Saúlo Demmer )
Quero voar
mas com minhas próprias asas,
não mais agarrado ao peito
de quem me sustenta ao vento
Não posso mais esperar
ganhar asas maiores, para voos maiores
no futuro
Me empurraram da árvore
e preciso voar
já!
Os ensaios de voos satisfatóriamente altos
me prendem ao chão
mas já não estou no solo...
estou caindo, livre
Devo cair ou tentar voar
Hipócrita o que diz
que o levará aos ares
em suas costas
até que você possa, sozinho
alcançar o infinito
Não posso... nem quero... mais esperar
Não vou mais segurar
Voarei!
E sozinho subirei, eu disse sozinho!,
e vou, sei que vou,
"Ser-me"
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